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Situação complicada para as pistas de FMX no Brasi

Situação complicada para as pistas de FMX no Brasi

 

Falta de apoio consistente obriga os pilotos a assumirem todos os custos, resultando em locais para treinos simples diante da realidade de FMXFoto: Arquivo Pessoal

A recente passagem do Red Bull X-Fighters pelo País expôs outra questão da cena verde-amarela:adaptação dos pilotos às pistas. Realidade do principal campeonato da modalidade, traçados repletos de seções técnicas ainda estão distantes do cotidiano nacional. O tema voltou à tona, mais uma vez, trazido pela mudança de cidade de Marcelo Simões, que tomou seu caso como referência para falar sobre a situação de modo geral. Natural de Herculândia, interior de São Paulo, Simões está recém-chegado em Ribeirão Preto. Mudança motivada pela menor distância até os patrocinadores e uma maior variedade de locais para treino nas proximidades. Junto com a nova base surgiu a necessidade da construção de um local para praticar as manobras diariamente.

Apesar de plena consciência de quão fundamental para o progresso são percursos com diferentes tipos de saltos e obstáculos, o resultado do novo local de treino ainda se mostra bem diferente. A disposição é bastante simples, apenas uma recepção com o projeto de duas rampas de metal. De acordo com o piloto, modelo forçado em boa parte pelas limitações enfrentadas pelos freestylers brasileiros. Algo que pode ser resumido pelo simples fato dos pilotos assumirem todos os custos de construção. “É complicado conseguir um lugar legal, terra e maquinário. Então, ficamos sem ter o que fazer, já que temos que pagar por tudo do próprio bolso, aí fica difícil” explica Simões.

A alternativa para contornar a dificuldade veio na parceria com o companheiro de equipe Fred Kyrillos, que cedeu uma área em seu sitio para a construção. A dimensão reduzida do espaço também é apontada por Simões como razão para a simplicidade. Contudo, o piloto planeja algo mais completo, em outro local, considerando também a expansão da pista em sua cidade natal.

 

 

Na visão de Marcelo Simões, simplicidade das pistas dificulta evolução do FMX no BrasilFoto: Arquivo Pessoal

“Minha pista em Herculândia é bem grande, conta com uma recepção bem larga, com descida para os dois lados, quatro rampas de metal e um quarter pipe” descreve o piloto. O apoio da prefeitura da cidade, cedendo o terreno e o maquinário, se mostrou um grande facilitador para a criação do local.

Ainda sobre a questão, Simões comenta o impacto que a ausência de uma maior quantidade de locais mais preparados causa no progresso do esporte: “Para nós, brasileiros, fica mais difícil disputar grandes eventos, pois não temos estrutura para treino adequada. Até temos o básico, mas precisamos de mais apoio de patrocinadores e prefeituras”. Além da construção outra dificuldade é manter o local em perfeitas condições, exposto às intempéries e o desgaste natural pelo uso. Mais um custo para os pilotos...

 

 
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